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estufado

A forma estufadopode ser [masculino singular particípio passado de estufarestufar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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estufadoestufado
( es·tu·fa·do

es·tu·fa·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se estufou.


nome masculino

2. [Culinária] [Culinária] Prato que consiste em alimentos, geralmente carne, peixe ou legumes, cozinhados em recipiente fechado, com alguma gordura e pouco líquido, em lume brando (ex.: estufado de codorniz). = GUISADO

etimologiaOrigem etimológica: particípio de estufar.
iconeConfrontar: estofado.
estufarestufar
( es·tu·far

es·tu·far

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Secar, aquecer, meter em estufa.

2. Guisar a fogo lento e concentrando o calor em recipiente apropriado.

etimologiaOrigem etimológica: italiano stufare, secar.
iconeConfrontar: estofar.
estufadoestufado

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma séria dúvida em relação à palavra logotipo. Gostaria de saber exactamente como se escreve, com acento ou sem acento: logotipo ou logótipo. No vosso dicionário aparece logótipo.
A forma esdrúxula ou proparoxítona (logótipo) é mais correcta, uma vez que o elemento de formação -tipo (do gr. týpos ‘marca, símbolo’) pressupõe a formação de palavras esdrúxulas e não graves (ex.: estereótipo, fotótipo). Apesar disso, a variante grave (logotipo) é bastante usual hoje em dia, pelo que já é registada em alguns dicionários de língua portuguesa actuais, sendo no entanto considerada menos correcta que a forma esdrúxula (logótipo).



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.