PT
BR
Pesquisar
Definições



devolvesse

A forma devolvessepode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de devolverdevolver] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de devolverdevolver].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
devolverdevolver
|ê| |ê|
( de·vol·ver

de·vol·ver

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer devolução de. = RESTITUIR

2. Reenviar o que foi recebido, geralmente por rejeição.

3. Não aceitar. = RECUSAR

4. Repetir o que alguém diz ou faz (ex.: devolveu o sorriso).

5. [Desporto] [Esporte] Atirar a bola de volta ao adversário (ex.: o tenista devolveu uma bola curta).

6. Transferir ou transmitir um bem ou um direito.

7. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Dar para arbitrar e julgar a juiz superior.

etimologiaOrigem etimológica:latim devolvo, -ere, fazer rolar de cima para baixo, rolar, desligar, cair.

devolvessedevolvesse

Auxiliares de tradução

Traduzir "devolvesse" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.