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desinfectado

A forma desinfectadopode ser [masculino singular particípio passado de desinfectardesinfetardesinfetar] ou [adjectivoadjetivo].

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desinfectadodesinfetado ou desinfectadodesinfetado
|èt| ou |èct| |èt| ou |èct| |èt|
( de·sin·fec·ta·do de·sin·fe·ta·do ou de·sin·fec·ta·do

de·sin·fe·ta·do

)


adjectivoadjetivo

Que está livre de germes; que se desinfectou.INFECTADO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de desinfectar.

iconeConfrontar: desinfestado.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: desinfetado ou desinfectado.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: desinfectado.
grafiaGrafia no Brasil:desinfetado.
grafiaGrafia em Portugal:desinfectado.
desinfectardesinfetar ou desinfectardesinfetar
|èt| ou |èct| |èt| ou |èct| |èt|
( de·sin·fec·tar de·sin·fe·tar ou de·sin·fec·tar

de·sin·fe·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Livrar do que infecta. = DESINFECCIONARINFECTAR

2. Sanear ou purificar algo infectado ou corrompido. = DESINFECCIONARINFECTAR


verbo intransitivo

3. [Informal] [Informal] Sair ou ir embora, geralmente de modo apressado. = DESAPARECER, SUMIR

etimologiaOrigem etimológica:des- + infectar.

iconeConfrontar: desinfestar.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: desinfetar ou desinfectar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: desinfectar.
grafiaGrafia no Brasil:desinfetar.
grafiaGrafia em Portugal:desinfectar.
desinfectadodesinfectado

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.