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créditos

A forma créditospode ser[nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
créditocrédito
( cré·di·to

cré·di·to

)


nome masculino

1. Crença, confiança, fé no que diz alguém.

2. Reputação de verdadeiro, de bom, de probo.

3. Reputação de solvabilidade.

4. Favor, valimento (para com alguém).

5. [Economia] [Economia] Quantia de dinheiro posta à disposição de alguém. = EMPRÉSTIMO

6. [Economia] [Economia] Contrato celebrado com instituição bancária para adiantamento de dinheiro. = EMPRÉSTIMO

7. [Economia] [Economia] Dívida activa.

8. [Economia] [Economia] Autorização de despesa pública concedida pelo parlamento ao governo.

9. [Figurado] [Figurado] Consideração de que se goza.

10. Autoridade (falando de coisas).

11. [Pedagogia] [Pedagogia] Unidade que corresponde a determinado valor ou número de horas de formação.

créditos


nome masculino plural

12. [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Listagem do nome dos participantes de um programa (de rádio ou televisão), filme, disco, etc. = FICHA TÉCNICA


a crédito

Cujo pagamento não é feito na totalidade no acto da compra. = FIADO

etimologiaOrigem etimológica:latim creditum, -i, empréstimo, confiança.

Auxiliares de tradução

Traduzir "créditos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).