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coxinha

A forma coxinhapode ser [derivação feminino singular de coxacoxa], [derivação feminino singular de coxocoxo], [adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
coxinhacoxinha
|chí| |chí|
( co·xi·nha

co·xi·nha

)
Imagem

CulináriaCulinária

Pastel salgado panado e frito, com formato de coxa de galinha (ex.: o prato estava cheio de croquetes e coxinhas).


nome feminino

1. Coxa pequena (ex.: quando era bebé, tinha umas coxinhas bem gordinhas).

2. [Culinária] [Culinária] Pastel salgado panado e frito, com formato de coxa de galinha (ex.: o prato estava cheio de croquetes e coxinhas).Imagem


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

3. [Brasil, Informal, Depreciativo] [Brasil, Informal, Depreciativo] Que ou o que tem atitudes, ideias e valores considerados conservadores, geralmente associados a uma ideologia política de direita e a uma classe social privilegiada.

etimologiaOrigem etimológica: coxa + -inha, feminino de -inho.
coxacoxa
|côch| |côch|
( co·xa

co·xa

)


nome feminino

1. [Anatomia] [Anatomia] Parte da perna compreendida entre o quadril e o joelho.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

2. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Relativo ao Coritiba Foot Ball Club ou o que é seu jogador ou adepto. = CORITIBANO, COXA-BRANCA


em cima da(s) coxa(s)

O mesmo que nas coxas.

nas coxas

Às pressas ou sem os devidos cuidados (ex.: é trabalho feito nas coxas). = EM CIMA DO JOELHO

etimologiaOrigem etimológica: latim coxa, -ae, anca.
iconeConfrontar: cocha.
coxocoxo
|côch| |côch|
( co·xo

co·xo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem coxeia ou anda inclinando-se para um dos lados, geralmente por doença ou defeito numa perna (ex.: indivíduo coxo; há dois coxos no grupo). = CAMBADO, MANCO

2. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem é mau jogador, geralmente de futebol.


adjectivoadjetivo

3. A que falta um pé ou uma perna (ex.: banco coxo; mesa coxa).

4. [Figurado] [Figurado] A que falta alguma coisa, que tem defeito ou que está desequilibrado ou pouco convincente (ex.: argumentação coxa; desculpa coxa; texto coxo). = IMPERFEITO, INCOMPLETOCOMPLETO, PERFEITO

5. [Versificação] [Versificação] Que está metricamente errado (ex.: verso coxo).


nome masculino

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Animal peçonhento.

7. [Regionalismo] [Regionalismo] Erupção cutânea atribuída à passagem de animais venenosos pela roupa no estendedouro.

8. [Regionalismo] [Regionalismo] Peçonha dos animais.

etimologiaOrigem etimológica: latim vulgar coxus, -i, do latim coxa, -ae, anca.
vistoPlural: coxos |cô|.
iconPlural: coxos |cô|.
iconeConfrontar: cocho.
coxinhacoxinha


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.