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corredora

A forma corredorapode ser [feminino singular de corredorcorredor] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corredoracorredora
|ô| |ô|
( cor·re·do·ra

cor·re·do·ra

)
Imagem

Portugal: MadeiraPortugal: Madeira

Passagem estreita e comprida no interior de uma casa.


nome feminino

[Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Passagem estreita e comprida no interior de uma casa.Imagem = CORREDOR

etimologiaOrigem etimológica:feminino de corredor.

iconeConfrontar: corredoura.
corredorcorredor
|dô| |dô|
( cor·re·dor

cor·re·dor

)
Imagem

Passagem interior por onde comunicam diversos aposentos de uma casa.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou o que corre.

2. Que ou quem participa numa corrida.


nome masculino

3. Passagem interior por onde comunicam diversos aposentos de uma casa.Imagem

4. Rua de jardim ou entre edifícios.

5. [Fortificação] [Fortificação] Caminho coberto.

6. Caminho ou via que funciona como local de passagem ou de acesso a algo.

7. Passagem estreita que permite a circulação de pessoas entre fileiras de cadeiras (ex.: estava um passageiro no corredor a impedir a passagem). = COXIA

8. Via ou faixa reservada ao trânsito de determinados veículos (ex.: corredor de transportes públicos).

9. Corrente rápida e estreita de água numa barra ou numa foz.

10. Utensílio de merceeiro para tirar géneros miúdos ou pulverizados de caixas, sacos, etc.

11. Tabuleiro em que se vai empilhando o dinheiro que se conta.

12. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Cavalo ligeiro.

13. [Brasil] [Brasil] Indivíduo que cavalga em corridas.

14. [Marnotagem] [Marnotagem] Viela que separa tabuleiros nas salinas.

15. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave limícola (Cursorius cursor) da família dos glareolídeos, de plumagem bege e listra negra junto aos olhos.

corredores


nome masculino plural

16. Tropa ligeira de cavalaria.

17. Conjunto de exploradores de campo.


corredor humanitário

Zona segura ou protegida numa região em guerra ou de catástrofe, destinada à passagem de ajuda humanitária ou de refugiados.

etimologiaOrigem etimológica:correr + -dor.

corredoracorredora

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).