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contaminação

A forma contaminaçãopode ser [derivação feminino singular de contaminarcontaminar] ou [nome feminino].

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contaminaçãocontaminação
( con·ta·mi·na·ção

con·ta·mi·na·ção

)


nome feminino

1. Acto de contaminar.

2. Mancha, impureza.

3. Infecção.

contaminarcontaminar
( con·ta·mi·nar

con·ta·mi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Transmitir ou apanhar infecção ou doença (ex.: adoeceu, mas não contaminou a família; não sabe como se contaminou). = CONTAGIAR, INFECTAR

2. Alterar ou alterar-se o que é puro ou respeitável, por contacto vil ou pestilento. = MANCHAR, POLUIR, SUJARPURIFICAR

3. Alterar ou alterar-se para um estado ética ou moralmente negativo. = CORROMPER, PERVERTER


verbo transitivo

4. Comunicar alguma doença, mal ou vício. = INFECCIONAR

etimologiaOrigem etimológica:latim contamino, -are, misturar, manchar pelo contacto, sujar, contagiar, corromper, alterar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "contaminação" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa estou em dúvida quanto ao uso da palavra único no plural.
O substantivo defeito é masculino (ex.: o copo tem um defeito) e o adjectivo único concorda em género e número com o substantivo que modifica (ex.: nestas férias não leu um único livro, vendeu as únicas jóias que possuía), pelo que a frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa está correcta.