PT
BR
Pesquisar
Definições



complementaram

A forma complementarampode ser [terceira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de complementarcomplementar] ou [terceira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de complementarcomplementar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
complementarcomplementar
( com·ple·men·tar

com·ple·men·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar ou receber complemento. = COMPLETAR

2. Tornar ou tornar-se completo. = COMPLETAR, CONCLUIR


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

3. Que completa ou complementa (ex.: informação complementar). = COMPLETIVO

4. Que serve de complemento ou é relativo a complemento. = COMPLEMENTÁRIO

5. Diz-se da cor que, junta a outra, forma a cor branca.

6. [Geometria] [Geometria] Diz-se do ângulo ou do arco que, com outro, perfaz 90 graus.

7. [Gramática] [Gramática] Que serve de sujeito ou de complemento (ex.: oração complementar). = COMPLETIVO, INTEGRANTE

etimologiaOrigem etimológica:complemento + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "complementaram" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.