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comissários

A forma comissáriosé [masculino plural de comissáriocomissário].

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comissáriocomissário
( co·mis·sá·ri·o

co·mis·sá·ri·o

)


nome masculino

1. Pessoa que está exercendo uma comissão.

2. Aquele que representa o Governo ou outra entidade, junto de uma companhia ou em funções de administração.

3. Agente que tem objectos à venda por comissão.

4. O que compra por conta de comitentes.

5. Expedidor de mercadorias.

6. O que tem a seu cargo velar pela segurança pública nas cidades.

7. Oficial da polícia portuguesa com graduação imediatamente inferior a subintendente.

8. [Militar] [Militar] Oficial de fazenda da armada.

9. [Marinha] [Marinha] O encarregado da economia de um navio mercante.

10. [Artes plásticas] [Artes plásticas] Pessoa que gere ou supervisiona uma exposição ou um evento artístico ou cultural. = CURADOR


comissário de bordo

Profissional que vela pela segurança e pelo conforto dos passageiros a bordo de aviões comerciais.

comissário de voo

O mesmo que comissário de bordo.

etimologiaOrigem etimológica:latim medieval commissarius, do latim commissus, -a, -um, particípio passado de committo, -ere, juntar, unir, começar, correr um perigo, confiar, cometer uma falta.

Ver também resposta à dúvida: comissário / comissária.
comissárioscomissários

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.