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chama-os

A forma chama-ospode ser [feminino singular de chamachama], [segunda pessoa singular do imperativo de chamarchamar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de chamarchamar].

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chama1chama1
( cha·ma

cha·ma

)
Imagem

Parte luminosa e ardente que soltam de si as matérias em combustão.


nome feminino

1. Parte luminosa e ardente que soltam de si as matérias em combustão.Imagem

2. Labareda.

3. Fogo, incêndio (ex.: as chamas consumiram muitos hectares de floresta). [Mais usado no plural.]

4. [Por extensão] [Por extensão] Luz, brilho.

5. [Figurado] [Figurado] Veemência, entusiasmo, ardor.

6. Fogo (da inspiração).

etimologiaOrigem etimológica:latim flamma, -ae.
Confrontar: xama.
chama2chama2
( cha·ma

cha·ma

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de chamar. = CHAMADA, CHAMAMENTO

2. Aquilo que serve para atrair ou chamar a atenção. = ATRACTIVO, CHAMARISCO, CHAMARIZ, ENGODO, ISCA, NEGAÇA


nome masculino

3. [Caça] [Caça] Instrumento de sopro que imita a voz das aves para as atrair.

4. [Caça] [Caça] Pássaro preso que serve para atrair outros. = CHAMARIZ

5. [Brasil: Rio Grande do Norte] [Brasil: Rio Grande do Norte] Atabaque pequeno.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de chamar.
Confrontar: xama.
chamarchamar
( cha·mar

cha·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer, com palavras ou sinais, com que outrem venha.

2. Invocar.

3. Proceder à chamada; dizer em voz alta o nome de.

4. Dar nome a. = APELIDAR, DENOMINAR

5. Escolher para desempenhar um cargo. = NOMEAR

6. Atrair.

7. Originar.

8. Exigir, merecer.


verbo intransitivo

9. Invocar o auxílio de. = CLAMAR

10. [Telecomunicações] [Telecomunicações] Emitir sinal de ligação telefónica por meio de toque (ex.: o telefone já chama). = TOCAR


verbo pronominal

11. Ser designado por um nome.


chamar o Hugo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vomitar (ex.: estava tão cheio de cachaça que teve de chamar o Hugo).

chamar o Raul

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Vomitar (ex.: tenho vontade de chamar o Raul).

etimologiaOrigem etimológica:latim clamo, -are, gritar, clamar, chamar.

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Recebi as provas de uma brochura que estou a paginar, onde o cliente me indica que a palavra necessidade está mal partida, ou seja, eu tenho necessi-dade. Para não confrontar o cliente sem ter certeza gostaria de um esclarecimento da vossa parte.
De acordo com a base XLVIII do Acordo Ortográfico, a palavra necessidade pode ser dividida, para efeitos de translineação, da seguinte maneira: ne-||ces-||si-||da-||de.