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cadeirita

A forma cadeiritaé [derivação feminino singular de cadeiracadeira].

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cadeiracadeira
( ca·dei·ra

ca·dei·ra

)
Imagem

Assento dotado de encosto, geralmente com quatro pernas, com ou sem braços, para uma só pessoa.


nome feminino

1. Assento dotado de encosto, geralmente com quatro pernas, com ou sem braços, para uma só pessoa.Imagem

2. Disciplina que se ensina numa universidade ou noutra instituição de ensino.

3. Cargo de professor de determinada matéria numa universidade.

4. Jurisdição ou dignidade eclesiástica.

5. Posição ou lugar de honra ou de autoridade.

cadeiras


nome feminino plural

6. Zona dos quadris ou da anca.


cadeira de São Pedro

O mesmo que cadeira pontifícia.

cadeira gestatória

[Religião] [Religião]  Cadeira em que o papa é levado processionalmente.

cadeira pontifícia

[Religião] [Religião]  Cadeira ou trono do papa no Vaticano. = SÓLIO PONTIFÍCIO

Sede da igreja católica romana.

cadeira preguiçosa

[Brasil] [Brasil] Cadeira com encosto reclinável e suficientemente comprida para se conseguir estender as pernas. = ESPREGUIÇADEIRA

de cadeira

Com autoridade ou conhecimento ou com tom doutoral (ex.: falar de cadeira). = DE CÁTEDRA

Em posição com vista privilegiada. = DE CAMAROTE

etimologiaOrigem etimológica:latim cathedra, -ae, do grego kathédra, -as, assento, cadeira, banco, fundamento.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:cadeiral.
cadeiritacadeirita


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.