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cabra

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cabracabra
( ca·bra

ca·bra

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Designação dada a vários mamíferos ruminantes da família dos bovídeos, pertencentes ao género Capra.


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Designação dada a vários mamíferos ruminantes da família dos bovídeos, pertencentes ao género Capra.Imagem

2. Fêmea do bode.

3. Espécie de guindaste para suspender e deslocar pesos, geralmente com duas ou três vigas inclinadas convergentes que se articulam no topo, onde uma roldana sustém o cabo em que se prende a carga. = CÁBREA

4. [Entomologia] [Entomologia] Insecto de pernas longas, do géneroGerris, que anda à superfície da água. = ALFAIATE, FURA-JOELHOS

5. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe do género triglo, também conhecido por cabrita ou cabrinha.

6. [Gíria] [Gíria] Sineta da Universidade de Coimbra para anunciar as aulas.Imagem

7. [Botânica] [Botânica] Árvore de São Tomé.

8. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Mulher de mau génio ou que berra muito.

9. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = PROSTITUTA, RAMEIRA

10. [Regionalismo] [Regionalismo] Bebedeira (ex.: apanhar uma cabra).

11. [Informal] [Informal] Eritema das pernas provocado pelo calor do lume ou da braseira.


nome masculino

12. [Brasil] [Brasil] Mestiço filho de mulato e negra ou vice-versa.

13. [Brasil] [Brasil] Pessoa de quem se omite ou desconhece o nome. = CARA, SUJEITO

14. [Brasil] [Brasil] Criminoso ao serviço de alguém. = CAPANGA, JAGUNÇO, PISTOLEIRO

15. [Brasil] [Brasil] Salteador que percorria o sertão do Nordeste brasileiro, geralmente em grupos armados, sobretudo no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. = CANGACEIRO

16. [Brasil] [Brasil] Indivíduo que habita ou trabalha no campo. = CAMPONÊS, RURÍCOLA


cabra da peste

[Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Indivíduo admirado ou respeitado, geralmente pela sua valentia. = CABRA-MACHO

etimologiaOrigem etimológica:latim capra, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:cabrada, chibarrada, fato, grei, rebanho.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Seria possível esclarecerem-me quanto à seguinte dúvida? Diz-se impresso / imprimido? E morto / morrido / matado?
Sei que só se pode usar cada uma das conjugações com uma forma dos verbos ser / estar / ter (este último não tenho a certeza). Com quais formas posso usar? Qual a regra gramatical?
Apesar de desconhecida por grande parte dos falantes, existe uma regra da gramática tradicional que estipula que os particípios irregulares (ex.: impresso, morto, pago, salvo) devem ser utilizados com os verbos ser e estar (ex.: o documento foi impresso e ele foi morto) e os regulares (geralmente terminados em -ado ou -ido) com os verbos ter e haver (ex.: ela tinha imprimido o documento e ele disse que tinha matado o coelho). Citando Lindley Cintra e Celso Cunha, “de regra, a forma regular emprega-se na constituição dos tempos compostos da VOZ ACTIVA, isto é, acompanhada dos auxiliares ter ou haver; a irregular usa-se, de preferência, na formação dos tempos da VOZ PASSIVA, ou seja acompanhada do auxiliar ser.” *

No entanto, verifica-se uma tendência para o uso exclusivo de uma das formas do particípio, como é o caso de pago, ganho, gasto e entregue, que se utilizam com qualquer um dos verbos auxiliares, em detrimento da existência de formas participiais regulares (ex.: tinha entregue a encomenda, eles têm gasto muito dinheiro, etc.).

Existe uma falta de concordância entre obras lexicográficas no que diz respeito a esta questão. Se há autores que registam certos verbos como detentores de duplos particípios, outros, para os mesmos verbos, registam apenas as formas regulares. É o caso, por exemplo, de exaurir. Alguns autores referem exausto e exaurido como particípio de exaurir, mas outros registam apenas a segunda forma.

No que diz respeito aos particípios morto, morrido e matado, estes não são todos referentes ao mesmo verbo. Morto e matado são particípios de matar (ex.: ele foi morto pelo exército inimigo e ela tinha matado a mosca); morrido é particípio de morrer (ex.: tinha morrido há mais de dois anos).

* Cunha, Celso, Lindley Cintra, Nova Gramática do Português, 14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 441. A regra prevê, no entanto, excepções, como no caso do verbo imprimir: “Imprimir possui duplo particípio quando significa «estampar», «gravar». Na acepção de «produzir movimento», «infundir», usa-se apenas o particípio em -ido. Dir-se-á, por exemplo: Este livro foi impresso em Portugal. Mas, por outro lado: Foi imprimida enorme velocidade ao carro." (Celso Cunha & Lindley Cintra, Op. cit., p. 442).