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buchinha

A forma buchinhaé [derivação feminino singular de buchabucha].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
buchabucha
( bu·cha

bu·cha

)
Imagem

Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação.


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Rodela, trapo ou papel que ataca as cargas de fogo.

2. Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação.Imagem = CHAPUZ, TARUGO

3. Rolha, chumaço, etc., com que se tapam rombos, fendas, etc.

4. [Portugal] [Portugal] Bocado que se mete de uma vez à boca.

5. [Portugal] [Portugal] Pequena refeição ligeira.

6. [Brasil] [Brasil] Iguaria doce ou salgada caseira, que geralmente acompanha o café. = QUITANDA

7. Peça de madeira que não deixa sair do seu lugar o veio do lagar.

8. Parte do eixo que entra no cubo da roda, nos carros de tracção animal.

9. [Técnica] [Técnica] Brunidor para sola de calçado fino.

10. [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira (Luffa aegyptiaca) da família das cucurbitáceas, com folhas palmatilobadas, flores amarelas e frutos cilíndricos comestíveis. = LUFA

11. Fruto dessa planta.

12. Conjunto de fibras extraídas do interior desse fruto, depois de seco, muito usadas na indústria têxtil. = LUFA

13. [Brasil] [Brasil] Utensílio de lavagem feito desse material ou de material sintético semelhante (ex.: bucha de banho; deixe a bucha secar completamente entre um banho e outro).

14. [Irónico] [Irônico] Coisa que incomoda. = ESPIGA


nome de dois géneros

15. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Pessoa gorda.


gramar a bucha

[Informal] [Informal] Aguentar a trabalheira ou a canseira (de alguma coisa).

na bucha

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] No momento; sem demora. = NA FUMAÇA DA PÓLVORA

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo bousche, tufo de palha.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).