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branquinhos

A forma branquinhosé [derivação masculino plural de brancobranco].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
brancobranco
( bran·co

bran·co

)
Imagem

Cor branca.


adjectivoadjetivo

1. Que tem a cor da neve ou do leite.

2. Descorado, pálido.

3. Que tem cãs. = ENCANECIDO

4. Relativo a uma divisão da espécie humana caracterizada pela pele clara ou morena.

5. [Figurado] [Figurado] Que encerra todas as cores.

6. Que não teve prémio, geralmente bilhete de rifa ou lotaria.

7. [Versificação] [Versificação] Não rimado (ex.: verso branco). = LIVRE, SOLTO


nome masculino

8. Cor branca.Imagem

9. Roupa branca (ex.: estava de branco).

10. Tinta branca.

11. Espaço não preenchido num impresso ou num texto escrito. = CLARO

12. [Jogos] [Jogos] Pedra ou quadrado do dominó sem pinta marcada.Imagem

13. [Tipografia] [Tipografia] Espaço maior que o entrelinhas ordinário (em impressos).

14. [Anatomia] [Anatomia] Membrana externa branca do olho. = ESCLERÓTICA

15. Clara do ovo.

16. Alburno; alvo.

17. Boletim de voto sem qualquer preenchimento (ex.: contaram os brancos e os nulos).

18. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Esquecimento passageiro. = CLARO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

19. Que ou quem pertence a uma divisão da espécie humana caracterizada pela pele clara ou morena.

20. [Enologia] [Enologia] Diz-se de ou vinho de cor variável entre vários tons de amarelado, produzido a partir da fermentação da polpa de uvas brancas ou tintas separadas das grainhas e das cascas.


branco do olho

[Anatomia] [Anatomia]  Membrana externa branca do olho. = ESCLERÓTICA

branco do ovo

Albumina que envolve a gema do ovo.Imagem = CLARA

em branco

Sem preencher, na escrita (ex.: deixe esse espaço em branco; votar em branco).

Sem ter estudado, sem ter lido, sem ter tido conhecimento ou sem ter percebido.

Sem dormir (ex.: noites em branco). = EM CLARO

etimologiaOrigem etimológica:germânico blank.

iconeConfrontar: brando.
branquinhosbranquinhos


Dúvidas linguísticas



Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.