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batizados

A forma batizadospode ser [masculino plural de baptizadobatizadobatizado] ou [masculino plural particípio passado de baptizarbatizarbatizar].

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baptizarbatizarbatizar
|bàt| |bàt| |bàt|
( bap·ti·zar ba·ti·zar

ba·ti·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Religião] [Religião] Administrar o sacramento do baptismo a.

2. Pôr nome a. = NOMEAR

3. Pôr apodo ou alcunha a. = ALCUNHAR

4. [Figurado] [Figurado] Adulterar o vinho ou o leite com água.

etimologiaOrigem etimológica:latim eclesiástico baptizo, -are, do grego baptízô, -ein,mergulhar, submergir.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: batizar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: baptizar.
grafiaGrafia no Brasil:batizar.
grafiaGrafia em Portugal:baptizar.
baptizadobatizadobatizado
|bàt| |bàt| |bàt|
( bap·ti·za·do ba·ti·za·do

ba·ti·za·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se baptizou.

2. Que se adulterou com adição de água (ex.: água baptizada; vinho baptizado).


nome masculino

3. Cerimónia baptismal.

4. Festim solenizador de qualquer tipo de baptismo.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de baptizar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: batizado.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: baptizado.
grafiaGrafia no Brasil:batizado.
grafiaGrafia em Portugal:baptizado.
batizadosbatizados


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.