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baleia-piloto-de-barbatanas-longas

A forma baleia-piloto-de-barbatanas-longasé[nome feminino].

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baleia-piloto-de-barbatanas-curtasbaleia-piloto-de-barbatanas-curtas
|lô| |lô|
( ba·lei·a·-pi·lo·to·-de·-bar·ba·ta·nas·-cur·tas

ba·lei·a·-pi·lo·to·-de·-bar·ba·ta·nas·-cur·tas

)


nome feminino

[Portugal] [Portugal] [Zoologia] [Zoologia] Mamífero cetáceo (Globicephala macrorhynchus) da família dos delfinídeos, de tamanho médio e coloração escura com uma mancha ventral branca, cabeça arredondada e sem bico pronunciado, com barbatanas peitorais curtas, encontrado em águas temperadas e tropicais. = BALEIA-PILOTO-DE-PEITORAIS-CURTAS, BALEIA-PILOTO-TROPICAL

vistoPlural: baleias-piloto-de-barbatanas-curtas ou baleias-pilotos-de-barbatanas-curtas |lô|.
etimologiaOrigem etimológica:baleia + piloto + de + barbatana + curta, feminino de curto.
iconPlural: baleias-piloto-de-barbatanas-curtas ou baleias-pilotos-de-barbatanas-curtas |lô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:baleal.
baleia-piloto-de-barbatanas-longasbaleia-piloto-de-barbatanas-longas
|lô| |lô|
( ba·lei·a·-pi·lo·to·-de·-bar·ba·ta·nas·-lon·gas

ba·lei·a·-pi·lo·to·-de·-bar·ba·ta·nas·-lon·gas

)


nome feminino

[Portugal] [Portugal] [Zoologia] [Zoologia] Mamífero cetáceo (Globicephala melas) da família dos delfinídeos, de tamanho médio e coloração escura com uma mancha ventral branca, cabeça arredondada e sem bico pronunciado, com barbatanas peitorais muito longas, encontrado em águas temperadas e subpolares. = BALEIA-PILOTO-DE-PEITORAIS-LONGAS

vistoPlural: baleias-piloto-de-barbatanas-longas ou baleias-pilotos-de-barbatanas-longas |lô|.
etimologiaOrigem etimológica:baleia + piloto + de + barbatana + longa, feminino de longo.
iconPlural: baleias-piloto-de-barbatanas-longas ou baleias-pilotos-de-barbatanas-longas |lô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:baleal.
baleia-piloto-de-barbatanas-longasbaleia-piloto-de-barbatanas-longas


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pretendo esclarecer a seguinte dúvida: deve escrever-se ir DE ENCONTRO às necessidades dos clientes ou ir AO ENCONTRO das necessidades dos clientes.
Apesar de serem frequentemente confundidas, as locuções prepositivas ao encontro de e de encontro a têm significados diferentes e chegam a ser antónimas. Assim, a locução ao encontro de pode significar “na direcção de”, “à procura de” ou “em consonância com” (ex.: queria ir ao encontro das necessidades dos clientes). Pelo contrário, a locução de encontro a pode significar “em sentido oposto”, podendo ser sinónimo da preposição contra (ex.: não podia ir de encontro às necessidades dos clientes).
Estas duas locuções podem formar locuções verbais em conjugação com vários verbos (ex. correr/ir/vir ao encontro de; ir/surgir/vir de encontro a), com significados semelhantes, como se pode ver nos exemplos acima.