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bafinho

A forma bafinhoé [derivação masculino singular de bafobafo].

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bafobafo
( ba·fo

ba·fo

)


nome masculino

1. Ar expirado na respiração (ex.: sentir um bafo na pele). = BAFEJO, SOPRO

2. Cheiro do ar expirado pela boca (ex.: bafo a tabaco; bafo de álcool). = HÁLITO

3. [Informal] [Informal] Ar (ex.: o ventilador solta um bafo quente; o bafo gelado de uma manhã de Inverno).

4. [Informal] [Informal] Calor (ex.: está um bafo que não se aguenta).

5. [Figurado] [Figurado] Aquilo que estimula ou inspira. = ALENTO, INSPIRAÇÃO

6. [Figurado] [Figurado] Auxílio, favorecimento ou protecção (ex.: esperar um bafo de sorte). = BAFEJO

7. [Figurado] [Figurado] Amor, carinho.

8. [Figurado] [Figurado] Conversa sem importância ou para enganar. = CONVERSA FIADA

9. [Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Vapor (ex.: camarão ao bafo; legumes cozidos no bafo).


bafo de onça

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Mau hálito.

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Hálito com cheiro de bebida alcoólica.

ser um bafo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser muito bom ou perfeito; ser um sucesso (ex.: a festa foi um bafo).

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.


Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.