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açucaráreis

Será que queria dizer açucarareis?

A forma açucaráreisé [segunda pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de açucararaçucarar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
açucararaçucarar
( a·çu·ca·rar

a·çu·ca·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Adicionar açúcar para tornar doce (ex.: açucarar uma bebida). = ADOÇAR

2. Cobrir com açúcar (ex.: açucarar uma tarte).


verbo transitivo e pronominal

3. Tornar ou ficar açucarado; dar ou ganhar sabor doce (ex.: o calor açucarou os figos; a fruta ainda não se açucarou). = ADOÇAR

4. [Figurado] [Figurado] Tornar ou ficar agradável, ameno, doce (ex.: açucarou o tom do discurso; os seus modos açucararam-se). = ADOÇAR, DULCIFICAR, SUAVIZAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

5. Converter-se em açúcar ou criar açúcar (ex.: o frio açucarou a geleia; mexa a calda até ela açucarar; o mel açucarou-se).

etimologiaOrigem etimológica:açúcar + -ar.

açucaráreisaçucaráreis

Auxiliares de tradução

Traduzir "açucaráreis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.