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azulinho

A forma azulinhopode ser [derivação masculino singular de azulazul], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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azulinhoazulinho
( a·zu·li·nho

a·zu·li·nho

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem um tom claro ou leve de azul.


nome masculino

2. Tom claro ou leve de azul.

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Cyanoloxia glaucocaerulea) da família dos cardinalídeos, de bico forte e preto, plumagem azul-celeste com ventre acinzentado (no macho) e castanha com ventre alaranjado (na fêmea), encontrada em zonas de vegetação baixa na América do Sul. = AZULÃO-DO-SUL, AZULÃO-GLAUCO

4. [Angola] [Angola] Veículo privado de transporte colectivo de passageiros. = AZUL E BRANCO

5. [Angola] [Angola] Pessoa que conduz esse veículo. = AZUL E BRANCO

6. [Brasil: Minas Gerais] [Brasil: Minas Gerais] [Mineralogia] [Mineralogia] Designação dada por garimpeiros de diamantes a várias pedras de tonalidade azul ou azulada.

etimologiaOrigem etimológica:azul + -inho.

azulazul
( a·zul

a·zul

)
Imagem

Diz-se da cor do céu sem nuvens.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Diz-se da cor do céu sem nuvens.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Muito assustado; muito embaraçado.


nome masculino

3. A cor do espectro solar que se confunde com a do céu.

4. [Figurado] [Figurado] O céu; o espaço aéreo.


azul e branco

[Desporto] [Esporte]  Relativo ao Futebol Clube do Porto ou o que é seu jogador, adepto ou membro. = PORTISTA

[Angola] [Angola] Veículo privado de transporte colectivo de passageiros (ex.: as pessoas fazem fila à espera de um azul e branco). = AZULINHO

[Angola] [Angola] Pessoa que conduz esse veículo (ex.: azuis e brancos sem licença viram os veículos apreendidos).

azul ultramarino

Tinta ou cor azul extraída do lápis-lazúli. = ULTRAMAR

etimologiaOrigem etimológica:árabe lazurd, do persa.

vistoPlural: azuis.
iconPlural: azuis.
azulinhoazulinho


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.