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aramezão

A forma aramezãoé [derivação masculino singular de aramearame].

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aramearame
( a·ra·me

a·ra·me

)
Imagem

arame farpado

Cabo ou vedação feito de fios metálicos entrelaçados, com pontas agudas, usado para prevenir evasões ou invasões de uma propriedade.


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] Liga de cobre com zinco, mais vulgarmente chamada latão ou metal amarelo.

2. Fio de latão e, por extensão, de ferro, cobre ou outro metal, puxado à fileira.

3. Fio metálico tenso, preso em dois pontos, na qual os equilibristas se deslocam e fazem exercícios. = MAROMA, MAROMBA

4. [Informal] [Informal] Qualquer quantia de dinheiro. = CARCANHOL, GUITO, MASSA, PILIM

5. [Gíria] [Gíria] Navalha.


arame farpado

Cabo ou vedação feito de fios metálicos entrelaçados, com pontas agudas, usado para prevenir evasões ou invasões de uma propriedade.Imagem

ir aos arames

[Informal] [Informal] Ficar muito irritado.

por arames

Em situação difícil, frágil, periclitante ou precária (ex.: as contas públicas estão por arames; com a banca segura por arames, não sabemos como a economia irá reagir; o clube, preso por arames, defrontou um adversário difícil).

etimologiaOrigem etimológica:latim aeramen, -inis, bronze, cobre, objecto de bronze.

aramezãoaramezão


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.