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aplicações

A forma aplicaçõespode ser [derivação feminino plural de aplicaraplicar] ou [feminino plural de aplicaçãoaplicação].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
aplicaraplicar
( a·pli·car

a·pli·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr ou ajustar uma coisa sobre outra (ex.: aplicar verniz). = APOR, JUSTAPOR, SOBREPOR

2. Pôr em prática ou em uso (ex.: aplicar o regulamento). = EMPREGAR, EXECUTAR, UTILIZAR

3. Impor pena ou sanção (ex.: o tribunal aplicou a pena máxima; aplicar coimas). = INFLIGIR

4. Destinar dinheiro a algo considerado lucrativo. = INVESTIRDESINVESTIR

5. Receitar tratamento ou medicamento.

6. Usar a força física em alguma coisa, geralmente uma pancada (ex.: aplicou-lhe uma estalada). = ASSENTAR, DAR, DESFERIR

7. Usar um sentido com atenção (ex.: aplicou o ouvido).

8. Tornar mais eficaz.


verbo transitivo e pronominal

9. Tornar ou ser apropriado a determinada situação ou circunstância (ex.: não conseguiu aplicar a teoria num caso prático; este parâmetro não se aplica neste caso). = ADAPTAR, ADEQUAR, APROPRIAR


verbo pronominal

11. Fazer algo com empenho, dedicação ou muita concentração (ex.: ela aplica-se muito nos estudos). = DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE, ENTREGAR-SEDESCURAR-SE, DESLEIXAR-SE

12. Vir a propósito de.

etimologiaOrigem etimológica: latim applico, -are, aproximar de, apoiar a, encostar a, colocar, juntar, pôr à frente.
aplicaçãoaplicação
( a·pli·ca·ção

a·pli·ca·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de aplicar ou de aplicar-se.

2. Uso, destino.

3. Obra de passamanaria.

4. [Portugal] [Portugal] [Informática] [Informática] Programa informático que visa facilitar a realização de uma tarefa num computador ou num dispositivo móvel. [Equivalente no português do Brasil: aplicativo.]

etimologiaOrigem etimológica: latim applicatio, -onis.
aplicaçõesaplicações

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Seguindo o raciocínio das construções andar-andante, crer-crente, ouvir-ouvinte, propor-proponente, desejo saber se a palavra exercente (de exercer) está correta. Não a encontrei no dicionário.
Apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, a palavra exercente encontra-se bem formada a partir da adjunção do sufixo -ente, que expressa as noções de “estado”, “qualidade” ou “relação”, ao verbo exercer. Se realizar uma pesquisa num motor de busca da Internet, poderá verificar que esta palavra é muito utilizada em áreas como o Direito, quer como adjectivo (ex.: empresa exercente de uma actividade) quer como substantivo (ex.: o exercente do mandato), com o significado “que ou aquele que exerce (algo)”.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).