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apelará

Será que queria dizer apelara?

A forma apelaráé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de apelarapelar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
apelarapelar
( a·pe·lar

a·pe·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pedir ajuda urgente para ultrapassar uma dificuldade, um problema (ex.: o presidente ponderou apelar para a intervenção do exército). = RECORRER

2. [Figurado] [Figurado] Dirigir-se a; pedir (ex.: apelamos ao bom senso de todos).


verbo transitivo e intransitivo

3. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Reclamar para tribunal superior (ex.: a advogada vai apelar da sentença; o clube apelou, requerendo a alteração da decisão). = RECORRER

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fazer uso de recurso alternativo ou pouco ortodoxo para atingir um objectivo (ex.: sem máquina digital, o jeito foi apelar; vou ter que apelar para as cócegas?).

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usar meios grosseiros ou condenáveis (ex.: não precisa apelar para a violência; o cara xingou a menina e eu tive que apelar).


verbo transitivo e pronominal

6. [Pouco usado] [Pouco usado] Dar ou ter o nome de. = CHAMAR

etimologiaOrigem etimológica:latim appello, -are.

Ver também resposta à dúvida: regência do verbo apelar.
apelaráapelará

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Traduzir "apelará" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).