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apé

A forma apéé[nome masculino].

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Imagem

Parte do corpo humano que se articula com a extremidade inferior da perna.


nome masculino

1. Parte do corpo humano que se articula com a extremidade inferior da perna.Imagem

2. Parte final dos membros, especialmente posteriores, dos vertebrados terrestres.

3. Parte que serve para sustentar certos móveis e utensílios.Imagem

4. [Metrologia] [Metrologia] Medida anglo-saxónica de comprimento, equivalente a 12 polegadas ou a 30,48 centímetros (símbolo: ft).

5. Cabo de utensílio.

6. Haste, tronco, raiz.

7. Pedúnculo, pecíolo.

8. Base, sopé.

9. Resíduo sólido ou pastoso de um líquido acumulado no fundo de um recipiente. = BORRA, FEZES, LIA, SEDIMENTO

10. Último parceiro a quem compete jogar.

11. [Enologia] [Enologia] O que fica da uva depois de espremida uma vez.

12. Espelho de um degrau de escada.

13. Pilar.

14. [Figurado] [Figurado] Modo, maneira.

15. Estado de um negócio, de uma empresa, de uma negociação (ex.: no pé em que estamos, acho que não haverá acordo).

16. Pretexto, motivo, ocasião.

17. [Encadernação] [Encadernação] Parte inferior do livro, oposta à cabeça.

18. [Tipografia] [Tipografia] Parte inferior de uma página impressa, oposta à cabeça (ex.: nota de pé de página).

19. [Tipografia] [Tipografia] Traço, de maior ou menor dimensão, nas extremidades de alguns tipos de letra. = APOIO, PATILHA, SERIFA

20. [Marinha] [Marinha] Ponta do cabo com que se vira a vela.

21. [Versificação] [Versificação] Conjunto de duas a quatro sílabas que serve para medir o verso grego e o latino.


acordar com os pés de fora

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Acordar mal-humorado.

ao pé

Junto, perto, próximo (ex.: quem é que se sentou ao pé deles?).

ao pé da letra

No sentido mais literal da palavra ou expressão (ex.: interpretação ao pé da letra; interpretar ao pé da letra). = À LETRA

Palavra por palavra, sem ter em conta o sentido de expressões ou fraseologias (ex.: tradução ao pé da letra; traduzir ao pé da letra). = À LETRA

a pé

Andando; dando passos com os próprios pés.

a pé enxuto

Sem molhar os pés.

a pé firme

Sem arredar pé ou sem medo.

a pé quedo

O mesmo que a pé firme.

a pés juntos

De forma agressiva ou grosseira (ex.: foi muito delicado e não quis entrar a pés juntos).

[Figurado] [Figurado] Com teimosia (ex.: jurava a pés juntos que não tinha sido ele). = OBSTINADAMENTE

atar de pés e mãos

[Figurado] [Figurado] Restringir as possibilidades de acção de uma pessoa.

bater o pé

[Figurado] [Figurado] Agir de modo insistente. = INSISTIR, RECALCITRAR, RESISTIR, TEIMAR

[Figurado] [Figurado] Fazer frente; demonstrar oposição.

cair de pé

[Figurado] [Figurado] Ser derrotado com dignidade, após ter resistido corajosamente.

com o pé no estribo

Pronto para partir.

com pés de lã

Sorrateiramente, à socapa.

dar com os pés

[Figurado] [Figurado] Abandonar, rejeitar.

[Figurado] [Figurado] Terminar um relacionamento.

de pé

Levantado.

de pé atrás

[Figurado] [Figurado] Com reservas; com desconfiança.

do pé para a mão

[Figurado] [Figurado] Logo; imediatamente; muito facilmente.

em pé

Levantado.

Na árvore; na planta (ex.: comprar as ervilhas em pé).

em pé de guerra

Armado.

encher o pé

Acertar com o pé em cheio na bola para rematar (ex.: encheu o pé e marcou um golaço).

enfiar o pé na jaca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar embriagado. = EMBEBEDAR-SE

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Entregar-se à diversão, à farra. = ESBALDAR

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter um comportamento excessivo ou descontrolado.

ganhar pé

Firmar os pés no fundo da água ficando com a cabeça de fora.

ir num pé e voltar no outro

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Deslocar-se a algum sítio e regressar depressa.

meter o pé

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ir embora (ex.: está tarde, vou meter o pé; meteu o pé e nunca mais ligou). = CAIR FORA

meter o pé em ramo verde

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] O mesmo que pôr o pé em ramo verde.

meter o pé na argola

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Cometer um erro, fazer asneira.

meter o pé na jaca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que enfiar o pé na jaca.

meter os pés na algibeira

[Figurado] [Figurado] Desfrutar.

meter os pés pelas mãos

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Dizer ou fazer trapalhices. = ATRAPALHAR-SE, CONFUNDIR-SE

não ter pé

Ser demasiado fundo para ganhar pé.

não ter pés nem cabeça

Não fazer sentido; ser disparatado (ex.: a justificação não pés nem cabeça).

passar o pé

Fugir.

pé ambulacrário

[Zoologia] [Zoologia]  Cada um dos órgãos tubulares dos equinodermos, nomeadamente estrelas-do-mar e ouriços-do-mar, geralmente com terminação em ventosa, que servem para a locomoção e por vezes também para alimentação e respiração. = PÓDIO

pé ante pé

Andando devagarinho, sem fazer ruído. = NA PONTA DOS PÉS

pé cavo

[Medicina] [Medicina]  Aquele cujo arco plantar é exagerado. = PÉ CÔNCAVO

pé chato

[Medicina] [Medicina]  Deformação do arco longitudinal da planta do pé, de forma a que quase toda a região plantar se apoie no solo.

pé côncavo

[Medicina] [Medicina]  O mesmo que pé cavo.

pé de chibau

[Dança] [Dança]  Antiga dança popular. = PÉ DE GIBÃO

pé de gibão

[Dança] [Dança]  O mesmo que pé de chibau.

equino

[Medicina] [Medicina]  Pé disforme, quase redondo e que não pode assentar senão sobre a ponta.

pé plano

[Medicina] [Medicina]  O mesmo que pé chato.

perder o pé

Não achar fundo.

[Figurado] [Figurado] Ficar desnorteado.

pés da cama

Lado da cama correspondente à zona onde habitualmente ficam os pés, por oposição à cabeceira.

pisar aos pés

Desatender, desprezar, humilhar.

pôr o pé em ramo verde

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade (ex.: poucas vezes o deixaram pôr o pé em ramo verde).

pôr o pé na argola

[Informal, Figurado] [Informal, Figurado] O mesmo que meter o pé na argola.

pôr o pé na jaca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que enfiar o pé na jaca.

pôr-se em pé

Levantar-se.

sem pés nem cabeça

Disparatado ou sem sentido (ex.: contou uma história sem pés nem cabeça).

tomar pé

Ganhar pé.

etimologiaOrigem etimológica:latim pes, pedis.

apéapé
( a·pé

a·pé

)


nome masculino

[Brasil: Amazonas] [Brasil: Amazonas] [Botânica] [Botânica] Planta aquática (Victoria regia) da família das ninfeáceas, de grandes folhas circulares flutuantes com bordo levantado, caule espinhoso submerso e flores muito aromáticas, nativa da América do Sul. = FORNO, FORNO-DE-JACARÉ, FORNO-DE-JAÇANÃ, MURURÉ, UAPÉ, UAPÊ, VITÓRIA-RÉGIA

etimologiaOrigem etimológica:do tupi.

apéapé

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.





Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.