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alfinetito

A forma alfinetitoé [derivação masculino singular de alfinetealfinete].

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alfinetealfinete
|ê| |ê|
( al·fi·ne·te

al·fi·ne·te

)
Imagem

Utensílio metálico fino e de ponta aguçada com que se prende roupa, pregando-a.


nome masculino

1. Utensílio metálico fino e de ponta aguçada com que se prende roupa, pregando-a.Imagem

2. Broche de senhora.

3. Jóia ou adorno com um alfinete para prender na gravata.Imagem

4. [Entomologia] [Entomologia] Pequeno insecto coleóptero (Diabrotica speciosa) da família dos crisomelídeos, de coloração verde-clara com manchas amarelas nos élitros, cujas larvas se alimentam das raízes das plantas e perfuram os tubérculos das batatas. = BICHA-ALFINETE, BICHA-AMARELA, BICHA-DO-MILHO, BICHA-GALO, TRAVELA, VAQUINHA

5. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea.Imagem

alfinetes


nome masculino plural

6. Conjunto de pequenas despesas particulares, geralmente supérfluas.


alfinete de fralda

[Brasil] [Brasil] O mesmo que alfinete de segurança.

alfinete de segurança

Espécie de alfinete cuja ponta se encaixa numa cavidade, para não se desprender nem picar.Imagem = ALFINETE-DE-AMA, ALFINETE-DE-BEBÉ, ALFINETE-DE-DAMA

não valer um alfinete

[Informal] [Informal] Não ter valor nenhum; não valer nada (ex.: o livro não vale um alfinete).

alfinetitoalfinetito


Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.