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abordámos

Será que queria dizer abordamos?

A forma abordámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de abordarabordar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
abordarabordar
( a·bor·dar

a·bor·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. [Náutica] [Náutica] Aproximar-se da borda de outra embarcação, efectuar abordagem, geralmente para a abalroar ou assaltar.

2. [Náutica] [Náutica] Chegar a um porto ou a um cais. = ACOSTAR, APORTAR, ATRACAR


verbo transitivo

3. [Náutica] [Náutica] Chegar a bordo.

4. Chegar perto de alguém para lhe dirigir a palavra (ex.: abordou o indivíduo e perguntou-lhe o que fazia ali). = ABEIRAR-SE, ACERCAR-SE, APROXIMAR-SE

5. Tratar como objecto ou assunto (ex.: abordei a questão, mas não quis aprofundar). = VERSAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + borda + -ar.

abordámosabordámos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.