PT
BR
Pesquisar
Definições



Risco

A forma Riscopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de riscarriscar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
risco1risco1
( ris·co

ris·co

)


nome masculino

1. Traço feito com lápis, pedra ou com a ponta de alguma coisa. = RISCA

2. Traço que divide o cabelo em duas partes distintas. = RISCA

3. Delineamento; traçado; debuxo.

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Golpe com instrumento cortante. = FACADA, NAVALHADA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de riscar.

risco2risco2
( ris·co

ris·co

)


nome masculino

1. Probabilidade da ocorrência de danos, geralmente em função da exposição a um perigo.

2. [Por extensão] [Por extensão] Possibilidade da ocorrência de algo.

3. Prejuízo coberto por uma seguradora mediante o pagamento de um prémio.


correr o risco

Estar exposto a perigo.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol risco, fenda, corte, penhasco alto e escarpado.

riscarriscar
( ris·car

ris·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer riscos em. = ESTRIAR, LISTRAR, RAIAR, RAJAR

2. Apagar com riscos.

3. Marcar; delinear.

4. Eliminar.

5. Traçar.

6. Excluir; suprimir; expungir.


verbo intransitivo

7. Perder a amizade, ser excluído das relações de.

8. [Popular] [Popular] Travar luta; brigar.


verbo pronominal

9. Apagar-se; excluir-se; sumir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim reseco, -are, cortar, talhar.

RiscoRisco

Auxiliares de tradução

Traduzir "Risco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.