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vigorar

Legislação hispânica anterior ao século XIV, que vigorou na Península Ibérica durante o domínio visigótico....


vigência | n. f.

Qualidade, estado ou situação do que é vigente....


Prática que consiste em impor taxas de importação excessivamente altas....


interregno | n. m.

Intervalo durante o qual alguma coisa cessa de vigorar ou algum elevado cargo de ser preenchido....


presidencialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que vigora ou domina o presidencialismo ou sistema político que atribui ao presidente prerrogativas e iniciativas de chefe de governo, independentemente da função que cabe ao parlamento (ex.: governo presidencialista; regime presidencialista)....


semipresidencialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que vigora ou domina o semipresidencialismo ou sistema político em que o presidente, eleito por sufrágio directo, tem alguns poderes e prerrogativas, mas não é o chefe do governo (ex.: estado semipresidencialista; regime semipresidencialista)....


vigorante | adj. 2 g.

Que vigora ou fortalece....


desvigorar | v. tr. | v. pron.

Tirar o vigor a....


repristinar | v. tr.

Fazer vigorar de novo (ex.: repristinar uma lei anteriormente revogada)....


viger | v. intr.

Estar em vigor, estar em execução....


vigorar | v. tr. e intr. | v. intr.

Ter vigor; estar em vigor (ex.: o contrato começa a vigorar após a instalação do software)....


estado | n. m.

Modo actual de ser (de pessoa ou coisa)....


lei | n. f.

Preceito ou regra estabelecida por direito....


revogar | v. tr.

Tirar o efeito a, fazer com que deixe de vigorar....


valer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Ter o valor de....




Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.



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