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vibrante

Que é ruidoso e vibrante (diz-se do beijo ou do gole)....


invectiva | n. f.

Discurso vibrante contra alguém....


rouxinol | n. m.

Ave passeriforme (género Luscinia Forster, família dos turdídeos) cuja plumagem é arruivada no dorso e nas asas e esbranquiçada no pescoço. (O seu canto é particularmente melodioso, suavíssimo e vibrante, e, o que é mais importante, sempre variado e recriado. Apenas o macho canta.)...


tinido | n. m.

Som agudo e vibrante de metais ou vidros que se tocam....


vibrante | adj. 2 g. | n. m.

Que vibra....


ventre | n. m.

A parte da corda vibrante compreendida entre dois nós....


repenicado | adj. | n. m.

Que é ruidoso e vibrante....


tino | n. m.

Som agudo e vibrante de metais ou vidros que se tocam....


tonante | adj. 2 g. | adj. m. n. m.

Vibrante; forte....


chuchurrear | v. tr. | v. intr.

Fazer ruído vibrante com os lábios (a beber ou a beijar)....


repenicar | v. tr. e intr. | v. intr.

Fazer ruído vibrante com os lábios (a beijar)....


Caixa de ar em certos instrumentos musicais ou aparelhos de estudo de física, que serve para reforçar o som produzido por cordas vibrantes ou por diapasões....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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