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verterão

versão | n. f.

Acto ou efeito de voltar em sentido oposto....


vertedura | n. f.

Acto ou efeito de verter....


vertente | adj. 2 g. | n. f.

Que verte....


aferido | n. m. | adj.

Caneiro que verte água sobre uma roda motriz....


afusão | n. f.

Jacto de água vertido de pouca altura numa parte do corpo, para ali determinar súbita alteração termométrica....


baba | n. f. | n. m.

Saliva que escorre da boca....


infuso | adj. | n. m.

Posto em infusão....


bertalha | n. f.

Planta trepadeira (Basella rubra)....


vertalha | n. f.

Água que transborda da medida. (Mais usado no plural.)...


chorar | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Ter choro....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....


efundir | v. tr. | v. pron.

Tirar (para fora)....


entornar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Inclinar (um vaso) para principiar a esvaziá-lo....


espargir | v. tr. e pron.

Derramar (vertendo), espalhar....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Tenho dúvidas na construção desta frase: "caso tenha dúvidas, não hesite em perguntar" ou "caso tenha dúvidas, não hesite perguntar". Não sei qual a mais correcta.
As duas frases apresentadas encontram-se correctas, pois o verbo hesitar, quando selecciona uma frase infinitiva, pode ser transitivo directo, isto é, selecciona um complemento que não é regido por preposição (ex.: não hesite perguntar) ou transitivo indirecto, isto é, selecciona um complemento regido por preposição (ex.: não hesite em perguntar). Pesquisas em corpora e motores de busca mostram no entanto que a construção como transitivo indirecto (hesitar em) é mais usual.

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