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venenos

envenenado | adj.

Que tomou veneno; misturado com veneno ou a quem se propinou veneno....


venéfico | adj.

Relativo a venefício ou a envenenamento....


viro- | elem. de comp.

Exprime a noção de vírus (ex.: virologia)....


Locução que se emprega a propósito de experiências científicas feitas originariamente em animais: Experimentar o efeito de um veneno in anima vili....


Aludindo ao escorpião que tem a peçonha na cauda, os romanos aplicavam a locução a carta, discurso, etc., em cujo final o seu autor concentrara toda a malícia....


Que produz ou contém tóxico, veneno....


toxi- | elem. de comp.

Exprime a noção de tóxico ou toxicidade (ex.: toxidermia)....


mitridatismo | n. m.

Imunidade contra certos venenos adquirida pela absorção repetida de pequenas doses dos mesmos, gradualmente aumentadas....


bororé | n. m.

Veneno vegetal para ervar flechas....


cocho | n. m.

Tabuleiro para conduzir cal amassada....


hirarana | n. f.

Árvore de que os índios da América extraem veneno para ervar as setas....


ofidismo | n. m.

Estudo acerca do veneno das serpentes....


elapídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de serpentes venenosas, dotadas de um par de presas curvas e ocas através das quais injectam o veneno, encontradas em climas tropicais e subtropicais....


séneca | n. f.

Planta poligalácea....


tarântula | n. f.

Espécie de aranha de grandes dimensões, cuja picada é geralmente venenosa....


viro | n. m.

Vírus....


vírus | n. m. 2 núm.

Microrganismo acelular infeccioso, invisível ao microscópio óptico, constituído por uma ou várias moléculas de ácido nucleico (ARN ou ADN) inseridas num envoltório proteico....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Como se escreve esta palavra: ortorrectificada, orto-rectificada ou ortorectificada?
O elemento de formação orto- não deverá ser separado por hífen dos elementos aos quais se apõe, pelo que deverá escrever ortorrectificada e não *orto-rectificada (o asterisco indica a formação inadequada do vocábulo).

Acerca da formação de palavras com elementos de composição, poderá consultar outra dúvida já respondida sobre o mesmo assunto em hífen e elementos de formação.


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