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vassouradas

arrebanho | n. m.

Operação agrícola que consiste em colocar na retaguarda do timão do arado uma vassoura que aplana os camalhões e cobre as sementes, à medida que o arado vai abrindo regos na terra....


escovalho | n. m.

Rodilha molhada, presa na extremidade de um pau, para varrer no forno as últimas cinzas....


mata-pulga | n. f.

Planta anual (Odontites tenuifolia), comum em matagais e terrenos não cultivados, usada para fazer vassouras....


vassoira | n. f.

O mesmo que vassoura....


vassoiro | n. m.

O mesmo que vassouro....


vadroil | n. m.

Vassoura de trapos com que se lavam embarcações....


piaçaba | n. f. | n. m. ou f.

Palmeira do Brasil, de cujas fibras se fazem vassouras, escovas, etc....


capitão | n. m.

Oficial cuja graduação se situa entre a de tenente e a de major....


mialhar | n. m.

Fio de amarras velhas desfeitas, usado para fazer lambazes ou vassouras para enxugar qualquer superfície molhada do navio....


rameira | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....


vassourão | n. m.

Vassoura ou vassouro grande....


guarda-vassouras | n. m. 2 núm.

Tábua que forra a parte inferior das paredes....


Vassoura com que se limpam os fornos, depois de quentes....


vassoura | n. f.

Utensílio de limpeza que serve para varrer, sendo geralmente composto por um cabo que termina por um feixe de pêlos artificiais ou naturais, ramos, giestas, piaçaba, etc....


vassoureiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de vassouras....


vassourense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à cidade de Vassouras (Brasil)....


vassouro | n. m.

Vassoura para fornos....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.


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