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valiosos

viril | n. m.

Espécie de âmbula ou redoma de vidro em que se resguardam relíquias ou objectos valiosos (ex.: viril da Custódia de Belém)....


estucha | n. f.

Peça aguçada que se introduz à força num orifício....


maciço | adj. | n. m.

Compacto, sem cavidades....


pechisbeque | n. m.

Liga de cobre e zinco que imita o ouro....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


axiologia | n. f.

Filosofia dos valores, particularmente dos valores morais....


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo....


valioso | adj.

Que tem grande valor....


estuchar | v. tr.

Introduzir à força uma peça aguçada em (um orifício)....


factótum | n. m.

Indivíduo responsável pelos afazeres de outrem....


bibliofilia | n. f.

Paixão ou grande entusiasmo por livros....


rico | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem muitos bens ou muito dinheiro....


ouro | n. m. | n. m. pl.

Elemento químico (símbolo: Au), de número atómico 79, que corresponde a um metal precioso amarelo brilhante, dúctil e maleável....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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