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usarás

afasta | interj.

Expressão usada para afastar ou mandar embora....


| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


aliás | adv.

De outro modo, se não fosse assim....


alfim | adv.

Enfim, finalmente....


ajupe | interj.

Palavra usada pelos tropeiros para estimular os animais....


antiquado | adj.

Que está fora de uso por antigo....


aquemeneres | interj.

Expressão usada, geralmente de forma jocosa, para indicar concordância ou confirmação; sim, senhor; isso mesmo....


arreda | interj.

Expressão usada para afastar ou mandar embora....


arteiro | adj.

Que tem ou usa de manha ou astúcia....


avonda | interj.

Expressão usada para mandar parar uma acção ou para fazer calar....


bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


bandeiro | adj.

Que pertence a um bando....


bonda | interj.

Expressão usada para interromper ou mandar parar uma acção ou para fazer calar....


cadê | adv. interr.

Usa-se para interrogar onde está alguma coisa (ex.: cadê o dinheiro?)....


boçudo | adj.

Dizia-se do pau ou moca, usado como arma de guerra pelos indígenas de Angola....


| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


caluda | interj.

Expressão usada para impor silêncio....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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