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trotasse

chasqueiro | adj.

Diz-se do trote largo e incómodo....


galope | n. m.

A mais rápida andadura do cavalo e outros animais....


trotada | n. f.

Pequena corrida do cavalo ou a cavalo....


bralha | n. f.

Pagode búdico....


cânter | n. m.

Andamento do cavalo, mais rápido que o trote e mais lento que o galope....


chouto | n. m.

Trote miúdo de certas cavalgaduras....


choito | n. m.

Trote miúdo de certas cavalgaduras....


trota-conventos | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que leva e traz mexericos entre conventos....


troteiro | adj. n. m.

Que ou o que anda a trote; trotador....


choutão | adj. n. m.

Que ou o que anda a trote, a chouto....


chouteiro | adj. n. m.

Que ou o que anda a trote, a chouto....


choutador | adj. n. m.

Que ou o que anda a trote, a chouto....


choutar | v. intr.

Andar a trote, a chouto....


estrotejar | v. intr.

Trotar; andar ou meter a trote....


trotão | adj. n. m.

Diz-se de ou cavalo que trota....


praxe | n. f.

Uso estabelecido; prática habitual (ex.: nestes casos, manda a praxe que se exija documentos comprovativos da compra do imóvel)....


canjica | n. f. | adj. 2 g.

Papa feita de milho verde ralado cozido em leite e açúcar, polvilhada de canela....


trotar | v. intr. | v. tr.

Andar a trote (ex.: os cavalos trotam no prado)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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