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trocos

Diz-se da moeda secundária para trocos....


bilhão | n. m.

Moeda de cobre, para trocos....


bucelário | adj. | n. m.

Em forma de pequena boca....


fêmea | n. f. | adj. 2 g.

Qualquer animal do sexo feminino....


recibo | n. m.

Declaração escrita de se ter recebido algo....


troco | n. m.

Número de moedas de pouco valor que em conjunto constitui valor igual ao de uma só moeda ou nota....


troço | n. m.

Doença ligeira, repentina ou sem causa conhecida....


trocador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que troca....


custar | v. tr. | v. intr.

Ser vendido ou comprado pelo preço de....


engalhar | v. intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. tr.

Criar ou ficar com galhos....


resgatar | v. tr. | v. pron.

Remir a troco de dinheiro ou presentes....


voltar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar volta a, volver, virar; pôr do avesso....


troço | n. m.

Pedaço de pau tosco e roliço....


embolsar | v. tr. | v. pron.

Meter no bolso (ex.: embolsou as moedas do troco)....


biscateiro | adj. n. m.

Que ou quem faz pequenos serviços ocasionais, geralmente de natureza informal, a troco de remuneração....


biscateador | adj. n. m.

Que ou quem faz pequenos serviços ocasionais, geralmente de natureza informal, a troco de remuneração....


dinheiro | n. m.

Meio de troca, sob a forma de moedas ou notas, usado na aquisição de bens, na compra de serviços, de mão-de-obra, ou noutras transacções financeiras, emitido pelo governo de cada país....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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