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transpareço

intimista | adj. 2 g.

Relativo a intimismo....


Frase aplicada ao relógio, mas que figuradamente pode estender-se às pessoas na aparência reservadas e impassíveis que não deixam transparecer o que lhes vai na alma, quando no seu interior se agitam grandes paixões....


equívoco | n. m. | adj.

Segundo sentido que transparece através do sentido literal em que parece empregar-se qualquer termo....


desenhar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer o desenho de....


refulgir | v. intr.

Ter fulgor, brilhar com intensidade, resplandecer....


ressumar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Deixar passar ou cair gota a gota....


ressumbrar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Deixar passar ou cair gota a gota....


retratar | v. tr. | v. pron.

Fazer o retrato de....


transluzir | v. tr. e intr. | v. pron.

Luzir através de alguma coisa....


transudar | v. intr. | v. tr.

Passar (um líquido) através dos poros do vaso que o contém....


velar | v. tr. | v. pron.

Cobrir com véu....


lucidar | v. tr.

Calcar um desenho à luz sobre um vidro....


afectar | v. tr. | v. pron.

Fingir ter....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas