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tangámos

langotim | n. m.

Pano com que os Indianos se cobrem da cintura para baixo....


mulambo | n. m.

Pano que os indígenas de algumas tribos africanas amarram à cintura....


tangueiro | adj. | n. m.

Relativo a ou próprio de tango....


septicolor | adj. 2 g. | n. m.

Que tem sete cores....


tango | n. m.

Dança a dois tempos, de origem espanhola, muito desenvolvida na Argentina....


tanguista | n. 2 g.

Pessoa que dança o tango....


lipa | n. f.

Tanga usada em Timor....


treta | n. f. | n. f. pl.

Ardil (empregado na luta) para vencer o contrário....


tangas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se gaba ou que se tem em alta conta....


varanda | n. f.

Galeria ligeira estabelecida em todo o comprimento das habitações da Índia e do Extremo Oriente....


tanga | n. f.

Moeda asiática de pequeno valor, usada na antiga Índia Portuguesa....


tangueiro | n. m. | adj.

Peça de roupa usada por alguns povos indígenas para cobrir o corpo desde o ventre até às coxas....


tanga | n. f.

Peça de roupa tradicionalmente usada por alguns povos para cobrir o corpo desde o ventre até às coxas....


entanguecer | v. intr.

Inteiriçar-se com frio; encolher-se com frio....


entanguir | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar hirto ou tolhido com o frio....


tangar | v. intr.

Dançar o tango (ex.: que bem que eles tangam)....


tangar | v. tr.

Cingir com tanga....


tanger | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | n. m.

Ficar em ou chegar ao contacto com....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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