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super-interessante

| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


De modo relativo (ex.: o filme é relativamente curto, mas muito interessante)....


deslambido | adj.

Que não tem pudor vergonha, geralmente de actos censuráveis....


Aparelho de física, para obter imagens em espelhos inclinados, e que a cada momento apresenta combinações variadas e interessantes....


chorumela | n. f.

Coisa sem importância....


faneca | n. f. | adj. 2 g.

Pequeno peixe da família dos gadídeos (Gadus luscus), frequente nas costas portuguesas e muito usado na alimentação....


babaca | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. f.

Que ou quem é muito ingénuo....


ranzinza | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem tem mau humor ou está rabugento (ex.: ele não é assim tão ranzinza; o menos interessante do livro é o ranzinza que o escreve)....


sensabor | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que não tem sabor....


predicativo | adj. | adj. n. m.

Relativo a prédica....


insípido | adj.

Sem sabor (ex.: água insípida; prato insípido)....


gozado | adj.

Que se gozou....


giraço | adj. n. m.

Que ou o que é muito giro (ex.: ela está toda giraça; havia uns giraços interessantes na festa)....


giro | n. m. | adj.

Movimento em torno de um eixo, em torno de si mesmo ou em volta de um objecto....



Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Gostava de saber o grau superlativo absoluto sintético das seguintes palavras: velho, esperto, forte e mau.
Os adjectivos velho, esperto, forte e mau flexionam no grau superlativo absoluto sintético como velhíssimo, espertíssimo, fortíssimo e malíssimo/péssimo, respectivamente.

Ver todas