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sucedânea

aristol | n. m.

Sucedâneo do iodofórmio....


aspartame | n. m.

Sucedâneo hipocalórico do açúcar utilizado na indústria agro-alimentar como adoçante artificial (C14H18N2O5)....


castanha | n. f.

Fruto do castanheiro....


fisalina | n. f.

Substância amarga extraída de uma fisálide, considerada sucedâneo da quina....


iodol | n. m.

Sucedâneo do iodofórmio....


sorbet | n. m.

Creme congelado, doce e aromatizado, feito de água aromatizada ou de sumo de frutas, sem adição de leite ou outros produtos lácteos ou de sucedâneos com gordura....


eucaína | n. f.

Substância sucedânea da cocaína, usada como anestésico local....


viscose | n. f.

Celulose sódica empregada na preparação dos tecidos, no fabrico da seda artificial, ou, como sucedâneo da celulóide, no fabrico de brinquedos....


ersatz | n. m.

Coisa que pode substituir outra....


fusquinha | n. m.

Automóvel de marca Volkswagen, modelo Tipo 1 ou sucedâneo, em especial de 1200 ou 1300 cilindradas. (Equivalente no português de Portugal: carocha.)...


fusca | n. m.

Automóvel de marca Volkswagen, modelo Tipo 1 ou sucedâneo, em especial de 1200 ou 1300 cilindradas. (Equivalente no português de Portugal: carocha.)...


sanofórmio | n. m.

Medicamento sucedâneo do iodofórmio....


sorvete | n. m. | n. f.

Creme congelado, doce e aromatizado, feito geralmente de água, leite ou sumo de frutas....


sucedâneo | adj. n. m.

Diz-se de ou qualquer medicamento que pode substituir outro....


baquelite | n. f.

Resina sintética obtida por condensação de um fenol com o aldeído fórmico e empregada como sucedâneo do âmbar, do osso, da tartaruga, etc....


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo....


kombi | n. f.

Automóvel de marca Volkswagen, modelo Tipo 2 ou sucedâneo, de formato comprido e linhas arredondadas. (Equivalente no português de Portugal: pão de forma.)...


carocha | n. f. | n. m.

Designação comum a vários insectos da família dos carabídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se emprega ...asse ou ...-se.
A questão que nos coloca parece dizer respeito à diferença entre 1) as formas da primeira e terceira pessoas do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) de verbos de tema em -a- (ex.: lavar - Se eu lavasse o casaco com água, ele estragava-se) e em -e- (ex.: comer - Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) e 2) as formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos mesmos verbos, seguidas do pronome pessoal átono se (ex.: Ele lava-se todos os dias; Come-se bem neste restaurante; Vende-se este carro).

Os exemplos acima indicados (lavasse/lava-se; comesse/come-se e vendesse/vende-se) são formas parónimas, isto é, escrevem-se e pronunciam-se de forma semelhante (mas não igual), tendo, porém, significados diferentes.

Uma estratégia importante para empregar correctamente estas formas diferentes é analisar o contexto em que estão inseridas. Vejamos então os contextos do conjuntivo de 1) e do pronome pessoal de 2):

1) O pretérito imperfeito do conjuntivo é um tempo verbal usado para expor um desejo/pedido num tempo passado ou atemporal (ex.: Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) ou uma possibilidade/hipótese no passado ou num momento atemporal (ex.: Se eu gostasse de viajar, já a tinha visitado; Pediu-lhe para não conduzir, caso bebesse). Trata-se sempre, nestes casos, de uma palavra só, pois corresponde apenas a uma forma verbal.
Do ponto de vista da pronúncia, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebesse, comesse, gostasse, vendesse).

2) As formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo seguidas do pronome pessoal átono se podem corresponder a 3 tipos de estruturas diferentes. Trata-se sempre, em qualquer destes três casos, de duas palavras, um verbo no presente do indicativo e um pronome pessoal.
Do ponto de vista da pronúncia, e também nestes três casos, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebe, come, gosta, vende), mas como há um pronome pessoal átono a seguir, é como se a construção verbo+pronome fosse uma palavra só, acentuada sempre na antepenúltima sílaba (ex.: bebe-se, come-se, gosta-se, vende-se).

As três estruturas pronominais diferentes são as seguintes:
2.1) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono reflexo se. Neste caso, o sujeito faz uma acção sobre si próprio (ex.: Ele lava-se todos os dias.).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o sujeito, a forma verbal e o pronome se por outra pessoa gramatical (ex. Ele lava-se --> Tu lavas-te, logo trata-se de verbo+pronome pessoal reflexo).

2.2) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por outro sujeito como a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante --> A gente come bem neste restaurante, logo trata-se de verbo+pronome pessoal sujeito indefinido).

2.3) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono apassivante se, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Vende-se este carro).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por uma construção passiva (ex.: Vende-se este carro --> Este carro é vendido, logo trata-se de verbo+pronome pessoal apassivante).




Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.


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