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sortudos

feliz | adj. 2 g.

Que tem ou revela felicidade, contentamento....


arrombado | adj. | n. m.

Que se arrombou....


leiteiro | n. m. | adj.

Indivíduo que vende ou distribui leite (ex.: o leiteiro ainda não veio)....


sortudo | adj. n. m.

Que ou quem tem muita sorte....


lanzudo | adj. n. m. | adj.

O mesmo que lãzudo....


abortado | adj. | adj. n. m.

Que não nasceu ou não chegou ao fim do seu desenvolvimento....


desgraçado | adj. | n. m.

Que tem má sorte ou está em desgraça....


desgramado | adj. | adj. n. m.

Que tem má sorte ou está em desgraça....


astroso | adj.

Que nasceu sob a influência de mau astro; que tem má sorte....


mofino | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem mostra tristeza ou infelicidade (ex.: estava numa prostração mofina; sinto-me um mofino)....


ditoso | adj.

Que tem dita; que tem sorte....


pé-frio | n. m. | n. 2 g.

Falta de sorte....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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