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soneto

Relativo a estrambote ou que tem estrambote (ex.: soneto estrambótico)....


Que só tem uma estrofe (ex.: composição monostrófica; soneto monostrófico)....


sonetaria | n. f.

Conjunto de muitos sonetos....


emenda | n. f.

Correcção (de erro, defeito ou falta)....


estrambote | n. m.

Versos suplementares que se acrescentam, geralmente em número de três, ao soneto completo....


catorzada | n. f.

Os catorze pontos que se contam em certos jogos a quem tem quatro ases, quatro biscas ou quatro figuras iguais....


sonetilho | n. m.

Soneto formado de versos de curta medida....


sonetista | n. 2 g.

Pessoa que se distingue na composição de sonetos....


petrarquiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Francesco Petrarca (1304-1374), poeta e humanista italiano, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: soneto petrarquiano)....


bocagiano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805), poeta português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: soneto bocagiano)....


soneteiro | adj. n. m.

Que ou aquele que faz sonetos....


anteriano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Antero de Quental (1842-1891), poeta e filósofo português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: obra anteriana; soneto anteriano)....


mirandino | adj. | adj. n. m.

Relativo a Francisco de Sá de Miranda (1481-1558), poeta português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: lírica mirandina; obra mirandina; soneto mirandino)....


sonetar | v. tr. e intr.

O mesmo que sonetear....


sonetear | v. intr. | v. tr.

Fazer sonetos....


pior | adj. | adv. | n. m.

Comparativo de superioridade de mau; mais mau....


chave | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Último verso de um soneto....


concluir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Estar na parte final de alguma coisa (ex.: a chave de ouro conclui o soneto)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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