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sofistico

matarruano | n. m.

Pessoa rude ou pouco sofisticada....


bimbo | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem tem gosto considerado pouco sofisticado ou pouco evoluído....


possidónio | n. m. | adj. n. m.

Político provinciano que só vê a salvação do país no corte profundo e incondicional de todas as despesas públicas....


possidonismo | n. m.

Falta de sofisticação, de requinte ou de bom gosto; qualidade do que é possidónio....


possidoneira | n. f.

Falta de sofisticação, de requinte ou de bom gosto; qualidade do que é possidónio....


sofisticar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Tornar ou ficar rebuscado, afectado, complicado ou requintado....


sofismar | v. tr. e intr. | v. intr.

Torcer (argumento ou questão)....


artesanal | adj. 2 g.

Relativo a artesanato....


metrossexual | adj. 2 g. n. m. | adj. 2 g.

Diz-se de ou homem, em geral de meio urbano, que apresenta grandes cuidados estéticos e um elevado grau de sofisticação na escolha de cosméticos, vestuário e acessórios....


paroquial | adj. 2 g.

Que diz respeito ao pároco ou à paróquia....


eroteca | n. f.

Lugar onde se vendem artigos erógenos sofisticados....


banda | n. f.

Parte lateral de um objecto....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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