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saibramos

saibreira | n. f.

Lugar donde se extrai saibro....


selão | n. m.

Saibro grosso....


ensaibrado | adj.

Que se ensaibrou o que está coberto de saibro (ex.: carreiro ensaibrado)....


saibrar | v. tr.

Cobrir de saibro, surribar, para plantação de bacelos....


canjica | n. f. | adj. 2 g.

Papa feita de milho verde ralado cozido em leite e açúcar, polvilhada de canela....


sable | n. m.

A cor preta (indica-se com os traços cruzados)....


saibro | n. m.

Areia grossa com pequenas pedras à mistura....


terra | n. f.

Planeta habitado pelo homem. (Com inicial maiúscula.)...


pururuca | n. f. | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Coco ainda tenro....


macadame | n. m.

Sistema de pavimento ou calcetamento de ruas ou estradas por meio de brita e saibro que se recalca com um cilindro....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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