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saberem

| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


amendoado | adj.

Que é feito com amêndoas ou que sabe a amêndoas....


araiané | interj.

Expressão designativa de enfado causado pela repetição enfadonha de uma notícia há muito sabida....


| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


Relativo ao carisma (ex.: dom carismático)....


consabido | adj.

Sabido ao mesmo tempo por mais de uma pessoa....


discreto | adj.

Que tem ou denota discrição....


donde | contr.

Usa-se para indicar origem, proveniência (ex.: ouvíamos o cantar do galo, vindo não sabemos bem donde; donde era o vinho?)....


Tornado vinagre; que sabe a vinagre; azedo....


insipiente | adj. 2 g.

Que nada sabe (ex.: contrataram um técnico insipiente)....


inumano | adj.

Que não sabe ou não pode ser humano....


| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


mim | pron. pess. 2 g.

Variação do pronome eu, sempre que é precedido de preposição (ex.: a mim ninguém me dá nada; contra mim falo; ele chegou antes de mim; o assunto ficou entre mim e eles; eles souberam da notícia por mim; foi simpático o que ela disse sobre mim; isso é para mim?)....


provado | adj.

Sabido; experimentado....


quiçá | adv.

Talvez (ex.: ele é quiçá o maior poeta vivo)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Pergunta-se: Desculpe esse lugar é livre? ou está livre? Diz-se: O exercício é correcto ou está correcto?
Nas frases apontadas, aparentemente, deverá utilizar o verbo estar, pois trata-se, em ambos os casos, de uma qualidade ou estado não definitivo (ex.: esse lugar está livre, mas estará ocupado daqui a pouco; o exercício agora está certo, mas estava errado antes da correcção).

Num contexto específico, o primeiro exemplo poderá estar correcto com o verbo ser (ex.: esse lugar é livre [= não é um lugar reservado a ninguém] e poderá ser ocupado por qualquer pessoa).


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