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rotação

Que gira à mesma velocidade da rotação da Terra e acompanha a órbita do equador (ex.: órbita geoestacionária, satélite geoestacionário)....


rpm | abrev.

Abreviatura de rotações por minuto....


prolato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno de seu semieixo maior (ex.: elipsóide prolato; esfera prolata)....


oblato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno do seu eixo menor (ex.: elipsóide oblato; esfera oblata)....


single | n. m.

Gravação de uma obra musical, de menor duração que um álbum e que contém geralmente duas faixas....


volume | n. m.

Espaço ocupado por um corpo qualquer....


vorticidade | n. f.

Grandeza usada para quantificar a rotação de um fluido....


catenóide | n. f.

Superfície formada pela rotação de uma catenária em torno de um eixo, geralmente a directriz....


ioiô | n. m.

Brinquedo constituído de um carretel a que se enrola um cordel e se dá um movimento de rotação....


pronação | n. f.

Pisada com rotação interna excessiva do pé e do tornozelo....


rotação | n. f.

Acto ou efeito de rotar....


rotatório | adj. | n. m.

Relativo a rotação....


supinação | n. f.

Pisada com rotação externa excessiva do pé e do tornozelo....


dinofobia | n. f.

Aversão patológica às vertigens ou ao que pode provocar vertigens, nomeadamente locais elevados....


EP | n. m. 2 núm.

Obra musical de duração superior à do single e inferior à do álbum de longa duração, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital....


LP | n. m. 2 núm.

Obra musical de longa duração, geralmente mais de 30 minutos, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital....


Obra musical de longa duração, geralmente mais de 30 minutos, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital....


elepê | n. m.

Obra musical de longa duração, geralmente mais de 30 minutos, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital....


anticiclone | n. m.

Corrente de ar em rotação na parte exterior, provinda de uma zona de alta pressão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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