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rodelita

arrodelado | adj.

Cujo pecíolo parte do meio do disco, não da base....


enrodelado | adj.

Armado de rodela ou broquel....


rodeleiro | adj.

Armado com rodela; que tem rodela....


basta | n. f.

Cada um dos pontos (guita e rodela de pano ou fios de lã) que atravessam o colchão ou a almofada para reterem o enchimento....


fusa | n. f.

Nota que vale metade de uma semicolcheia ou duas semifusas....


siso | n. m.

Juízo; tino; prudência; bom senso; circunspecção....


bolacha | n. f.

Espécie de biscoito achatado de farinha muito fina....


borla | n. f.

Adorno pendente feito de fios de lã, seda, etc....


estadeiro | n. m.

Peça de madeira em que se prende o papagaio....


hóstia | n. f.

Vítima oferecida em sacrifício à divindade....


orbícula | n. f.

Corpo esférico de dimensões minúsculas....


orbículo | n. m.

Receptáculo dos órgãos de frutificação de alguns vegetais....


alfajor | n. m.

Designação de diversos doces típicos de Espanha e de alguns países da América Latina. (Na América Latina, pode ser composto por rodelas de massa geralmente recheadas com doce de leite e de coberturas variadas)....


indona | n. f.

Orifício que alguns indígenas africanos fazem no lábio superior para segurar e usar uma rodela....


panqueca | n. f.

Rodela larga e relativamente fina, mais grossa que a dos crepes, de massa de farinha, leite e ovos, cozinhada numa frigideira ou chapa, e que pode ser recheada....


tora | n. f.

Carne do rancho correspondente a cada marmita....


pousa-copos | n. m. 2 núm.

Suporte para colocar debaixo de copos ou garrafas, geralmente para proteger a superfície onde são colocados ou para quantificar o número de bebidas consumidas....


bruaca | n. f.

Mala de couro cru, para levar em viagem a cavalo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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