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rios

andarego | adj.

Extensos areais ou praias que os rios deixam nas margens ao baixar e onde as tartarugas vão desovar....


cefísio | adj.

Relativo a Cefiso, rio da Grécia....


cispadano | adj.

Que fica aquém do rio Pó....


cisplatino | adj.

Que fica aquém do rio da Prata....


flavífluo | adj.

Diz-se dos rios que correm sobre areias douradas....


gangético | adj.

Do rio Ganges ou a ele relativo....


leteu | adj.

Relativo ao Lete ou Letes, um dos rios do Hades, reino dos mortos da mitologia grega, cujas águas provocavam o esquecimento....


nílico | adj.

Relativo ao rio Nilo ou aos povos das margens do Nilo....


pelágico | adj.

Relativo ao pélago ou ao mar alto (ex.: pequeno peixe pelágico)....


rés | adj. 2 g. | adv.

Raso; rente....


rochinha | adj. 2 g.

Verrinoso, insultador....


subterfluente | adj. 2 g.

Diz-se do rio que flui, mana, corre subterraneamente....


Que fica além do rio Pó, em Itália....


potamo- | elem. de comp.

Exprime a noção de rio ou de curso de água (ex.: potamologia)....


estígio | adj.

Relativo ao rio Estige, um dos rios da terra dos mortos na mitologia grega....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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