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ressecamos

xeroftalmia | n. f.

Inflamação e ressecação do olho....


xerose | n. f.

Estado patológico caracterizado por secura e esclerose da pele ou das mucosas (ex.: xerose cutânea)....


jabá | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


ressicação | n. f.

Acto ou efeito de ressicar. (Ver ressecação.)...


ressecar | v. tr.

Fazer a ressecção de; extrair cirurgicamente (ex.: ressecar um tumor)....


ressicar | v. tr.

Tornar muito seco; ressequir. (Ver ressecar.)...


charque | n. m.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


torrado | adj. | n. m.

Que se torrou....


carne-seca | n. f.

Carne de vaca seca com muito sal e ressecada ao sol ou em estufa....


ressecar | v. tr. e intr. | v. pron.

Secar de novo....


irressecável | adj. 2 g.

Que não se consegue ressecar através de intervenção cirúrgica (ex.: neoplasia irressecável do pâncreas)....


ressecável | adj. 2 g.

Que se consegue ressecar através de intervenção cirúrgica (ex.: tumor ressecável)....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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