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respondem

embatucado | adj.

Que embatucou, que ficou sem capacidade de responder ou reagir....


De maneira apressada, confusa e desordenada; de modo atabalhoado (ex.: passava atabalhoadamente o lenço pelo rosto; respondeu atabalhoadamente)....


r.s.f.f. | abrev.

Abreviatura de responder, se faz favor....


Sem grandes recursos ou posses; com pouco dinheiro (ex.: as pessoas da aldeia eram pobres e viviam muito simplesmente)....


Que não responde ou não envolve resposta (ex.: estado irresponsivo; paciente irresponsivo)....


a quia | loc.

Até ao extremo de não saber o que responder (ex.: ele reduziu-nos a quia; levar a quia)....


À toa, ao acaso (ex.: responder ad ephesios)....


ad rem | loc.

Com precisão ou sem rodeios (ex.: responder ad rem)....


daqueloutro | contr.

Contracção da preposição de e pronome ou determinante aqueloutro (ex.: ainda respondeu às perguntas daqueloutro ouvinte que telefonou da Austrália)....


Preceito do direito antigo que se aplica, na linguagem vulgar, quando alguém só responde com o silêncio ao que se lhe pergunta....


Preceito do direito antigo que se aplica, na linguagem vulgar, quando alguém só responde com o silêncio ao que se lhe pergunta....


Resposta graciosa do papa Júlio II a Miguel Ângelo que, estando a esculpir-lhe uma estátua, lhe perguntou se deveria pôr-lhe um livro na mão, ao que o pontífice respondeu que lhe pusesse uma espada, porque io non so lettere....


De modo acertado (ex.: o aluno respondeu acertadamente à questão)....


adsum | interj.

Expressão usada para mostrar prontidão e preparação para responder a uma chamada....


diálogo | n. m.

Composição em que as vozes ou os instrumentos se alternam ou se respondem....


garante | n. 2 g.

Fiador; abonador....


puxada | n. f.

Acto de puxar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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