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resmungara

resmelengo | adj.

Que resmunga ou murmura com mau humor....


rezingão | adj. n. m.

Que ou aquele que rezinga ou resmunga muito....


resmungão | adj. n. m.

Que ou o que resmunga....


Quase sem abrir a boca e geralmente com mau humor (ex.: resmungar entredentes; rosnar entredentes)....


rezingueiro | adj. n. m.

Que ou aquele que rezinga ou resmunga muito....


arengueiro | adj. n. m. | adj.

Que ou o que arenga....


fungar | v. intr. | v. tr.

Sorver o ar pelo nariz com ruído....


grunhir | v. intr. | v. tr. e intr.

Soltar (o porco ou o javali) a sua voz....


mascar | v. tr. e intr. | v. tr.

Triturar com os dentes, sem engolir (ex.: mascar folhas de coca; mascava com a boca aberta)....


rebusnar | v. intr.

Emitir zurros (o burro)....


recar | v. tr. e intr.

Dizer em voz baixa com mau humor ou rabugice....


renhir | v. tr. e intr. | v. pron. | v. intr.

Travar combate....


resmungar | v. tr. | v. intr.

Dizer algo entre dentes e com rabugice (ex.: resmungou umas frases, mas não entendi nada)....


respingar | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar coices (a cavalgadura)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.

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